Histórico da criação da abordagem Critico- emancipatória e breve apresentação do autor:
A
Educação Física Escolar vem numa constante busca de romper com os modelos
tradicionais que permearam esta área de estudo até meados dos anos de 1980.
Darido (2003) destaca que é nesse momento que a Educação Física passa por um
período de valorização dos conhecimentos produzidos pela ciência. A partir
desse enfoque dado à Educação Física, enquanto ciência com corpo próprio de
conhecimento começam a surgir algumas abordagens pedagógicas da Educação Física
Escolar. Conforme Darido (2003) todas essas abordagens tem algumas
divergências, mas possuem um ponto em comum, todas estão em oposição à vertente
tecnicista, esportivista e biologicista até então predominantes na Educação
Física Escolar. Dentro dessas abordagens há vários discursos tentando
justificar a importância da Educação Física na escola, outros se apoiando em
áreas diversas como a Antropologia, a Psicologia, a Sociologia e também a
Biologia. Embora com embasamentos teóricos diferentes, todas as abordagens
apresentam significativas contribuições para a Educação Física Escolar.Outro
ponto comum entre algumas abordagens é a referida busca pela autonomia dos
alunos nas aulas de Educação Física, autonomia esta que não deve ficar somente
nas aulas, mas sim formar o indivíduo que vai usufruir no seu tempo livre dos
conteúdos aprendidos nas aulas de Educação Física para toda a vida.
Elenor
Kunz
Realiza
seu doutoramento em Hannover na Alemanha, sobre a orientação do professor
Andreas Trebels e publica nos anos 90 no Brasil sua tese Educação Física :
Ensino e Mudanças e uma obra a seguir denominada “ Transformação Didático
pedagógico do Esporte” estas e outras
publicações deram origem da educação
Física denominada aqui no Brasil de Critica Emancipatória.
Abordagem
critica emancipatória
A
abordagem Crítico -Emancipatória
enfatiza que o ensino nesta
concepção deve:
ser um ensino de
libertação de falsas ilusões, de falsos interesses, e desejos que são
construídos nos alunos a partir de conhecimentos colocados à disposição pelo
contexto sociocultural onde vivem visão esta originária de um mundo regido pelo
consumo, pelo melhor, mais bonito e correto. Assim o ensino deve confrontar-se
pela libertação destas falsas visões de mundo, libertar-se da coerção imposta
por parte do professor e do conteúdo que se ensina. Essa libertação no sistema
escolar deve ser pelo esclarecimento e pelo desenvolvimento de competências
como a autoreflexão, que possibilita uma libertação livre da coerção(KUNZ,
1994, p.115-116).
Kunz
(1994) nos esclarece que o conteúdo principal do trabalho pedagógico da
Educação Física Escolar é o Movimento Humano, devendo enquanto estratégia
didática passar pelas categorias de trabalho, interação e linguagem. Quanto aos
objetivos primordiais de ensino propõem o desenvolvimento de competências como
a competência comunicativa, a competência social, e a competência objetiva. Na
competência social desenvolve-se pela tematização das relações socioculturais
do contexto em que vive, dos problemas e contradições dessas relações, os
diferentes papéis que os indivíduos assumem numa sociedade, no esporte e como
esses se estabelecem para atender diferentes expectativas sociais. Para a
competência objetiva vale que o aluno precisa receber conhecimentos e
informações, precisa treinar destrezas técnicas racionais e eficientes, precisa
aprender certas estratégias para o agir prático de forma competente. Na
competência comunicativa destaca que a linguagem verbal é apenas uma das formas
de comunicação do ser humano, sendo que as crianças comunicam-se muito pelo seu
se - movimentar, pela linguagem do movimento.Quando ressalta os conteúdos da
Educação Física Escolar (KUNZ, 1994, p.101) afirma que “não se elimina o
interesse do movimento que é específico do Esporte, da Aprendizagem motora, da
Dança, ou das atividades lúdicas enquanto conteúdo específico da área, porém
colocas e o estabelecimento dos objetivos para desenvolver a competência de
autonomia”.
Apresentação do livro
O
livro organizado por Elenor Kunz e Andreas Trebels, denominado Educação Física
Critico Emancipatório: com uma perspectiva da pedagogia Alemã do Esporte. Tem
como colaboradores mais 7 autores
Claudia Kugelmann, Dieter Brotmann, Eva Bannmüller, Gerd Landau,
Heide-Karen Maraun, Jürgen Funke-Wieneke e Ralf Langing, é constituído de 206
paginas é uma obra escrita por alemães para auxiliar a Educação Fíisca
Brasileira, apresentado elementos para uma Educação Física Emancipatoria.
Para
fins didáticos, agrupei o livro em duas parte que se seguem:
Educação
física para quê?
o
Pedagogia do Esporte, do movimento
Humano ou da Educação Física? Elenor Kunz
o
A concepção Dialógica do Movimento
Humano- Uma teoria do “Se- movimentar”. Andreas
Trebels
o
Musica e movimento- Uma introdução. Eva Bannmüller
O
que mantém Crianças e os Jovens Mais Saudáveis? Dieter Brodtmann
A
necessidade de se discutir o porquê da educação Física e por que de uma pratica
pedagógica Critico Emancipatória;
Relação
percepção e movimento humano. (Se- movimentar);
Educação
Física além das Ciências da saúde;
Música
como uma alternativa nas aulas de Educação Física.
Educação
Física e relações socias
o
O que dizer sobre “ Aprendizagem Social”
no Ensino de Movimentos e na Educação Física, e o que podemos Alcançar com Ela.
Jürgen Funke-Wieneke
o
Educação física e pesquisa sobre gênero.
Claudia Kugelmann
o
O esporte em mundo de vida. Gerd Landau
o
Escola em movimento. Ralf Laging
Educação
Física para quê?
Bem se sabe que a educação
física serviu e ainda hoje, em parte, serve ao setor esportivo. Até mesmo com a
instituição da LDB deu por esse motivo, a má atuação no Brasil nas Olimpiadas de
sydiney. Entrando a essa abertura que se teve com a LDB ,foi uma grande
possibilidade para a estruturação para um a Pedagogia de fato da educação
física. O que não aconteceu.
Sabemos que o programa
da educação física, das aulas, se dão pelas preferências do professor ou até
mesmo do humor do dia.
Essa pedagogia que KUNZ
fala vai para além da didática e da metodologia
A pedagogia deve-se
preocupar com questões mais amplas salientar o sentido/significado da Ed.
Física na escola e buscar uma conexão com a teoria e o empirismo.
Quando ele nos diz de uma
pedagogia critico emancipatória na Ed física ele pressupõe uma analise da
cultura do movimento de forma que realmente o corpo e o movimento sejam
elementos educacionais.
É Preciso que saibamos
que há uma estreita relação do ser humano com o mundo, e que é caracterizado
por este SE- movimentar. Um se movimentar nunca é neutro, ele é dirigido a
algo, mostra algo. O movimento assim não é objeto , mas sim meio de pré
condição para experiências humanas mais ricas e variadas.
Quando falamos dos
Esportes, há uma perspectiva de movimento de forma totalizadora e objetiva. Uma
busca pela causa-efeito. Movimentos
esportivos tem que ser bem sucedidos, estes não se desenvolvem de forma
intuitiva. Como se houvesse uma obrigação com a objetivada e a clareza na forma
idealizada, de recusa pelo erro. Não leva em consideração a percepção do
sujeito, a percepção é parte integrante do movimento, não pode ser separados
uma do outro.
Analisar
somente a causa efeito é algo quase abstrato, não há objetivo definido. O
movimento envolve Também a conduta humana e o entorno.
Ou
seja,
·
Existe
o ator do movimento
·
A
situação referenciada a movimentos, que esclarece a permanente relação
especifica do ser vivo
·
Significado
do movimento, a intencionalidade do ator do movimento e o significado
pretendido.
O esporte
para Trebles, é uma interpretação apenas técnica para o movimentar-se humano. E
limita-se para determinar e valorizar números.O esporte competitivo contemporâneo
tem duas regras básicas :
A sobrepujança: medida
quantitativamente
Objetivação das condições:
padronização.
E para
o alcance, do que podemos dizer espetáculo esportivo, há uma maquinação
tecnológica, para reparar o corpo dos atletas, aplicando leis da natureza para
o ser humano.
Ler
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Ou
seja, a comunhão homem mundo, descrita, por exemplo, por Merleau Ponty está
descartada. Não é possível segregar sujeito de um lado e mundo de outro. O próprio se movimentar é uma caracteriza
natural do ser humano, é o meio pelo qual se garante como ser no mundo e no
qual o mundo ganha contornos visíveis. O Se movimentar é um conjunto do pensar,
do falar, em que há conexão ser humano e mundo. São significados as ações
motoras para situações concretas, desta forma é necessário dar significância
para os alunos nas aulas, situações que sejam
cabíveis a realidade e a individualidade do aluno para que haja significância,
dar uma intencionalidade ao movimento.
Neste
contexto de corpo como maquina, educação física como esporte, ainda não falamos
do conceito de educação física saúde,levando isto para o contexto escolar,argumentos
tradicionais dirão que as crianças atualmente são sedentárias e que a escola
deveria preocupar-se com isso, fazendo dela um ambiente em que possam se
movimentar mais, melhorar seu sistema cardiorrespiratório e muscular além da
melhoria da flexibilidade e de habilidades gerais, ou ajudar na postura e no
fortalecimento da coluna prejudicado pela mochila e tal, ou mesmo usar a Ed
física como via
para a libertação das tensões socioculturais.
No
mercado da saúde, mídia e etc é o corre, e por isso que nos agarramos mais
facilmente, o mais fácil de realizado , algo publico e notório, que me pouco
tempo surge efeito e que temos certezas que estamos fazendo certo porque é o
que o pensamento tradicional.
Ou
seja, quais elementos são utilizados para se saber o que se é saúde ou não?O
que se quer dizer que são não elementos biológicos que determinam isso.
Sobretudo
as vivencias sociais são elemento para a conservação da saúde.
Sentir-se
aceito pela comunidade que pertence e interagir-se da melhor forma, é para
jovens e crianças adquire o Maximo de importância para saúde do que corridas, academias
etc, que são sugeridos pelo mercado como redutor de risco da saúde.
A
educação física que se tem atualmente faz com que jovens e crianças sejam
indesejados, frustrados e forçados a fazer algo que para eles não tem a menos
significação. É responsabilidade da educação física proporcionar que as
crianças se sintam integrados socialmente e que elas se sintam importantes para
o grupo e necessários na condução das atividades em participam.
Bem,
a musica é um elemento que recebe pouca atenção na escola, principalmente
quando se trata da educação física, e quando ela esta presente é apenas para
estimular ou para perder o medo nas tarefas mais difíceis, ou como meio de
compensação.
A
educação física orienta-se pelos esportes e não pelas próprias preferências dos
alunos ou de desenvolver múltiplas atividades corporais.
A
musica tem uma relação direta com a percepção que já havia tido antes e como elemento
de integração social, então por que não usá-la?
Educação
Física e relações sociais
Como
já mencionei, as relações sociais tem uma importância significativa na saúde do
individuo e no próprio desenvolvimento do se -movimentar.
Desde
do nascimento o homem percorre uma trajetória de relacionamento com o outro e
se adéqua a partir do que a sociedade lhe oferecido.
O
processo de ensino que levam ao desenvolvimento social é o que tem como base o
conceito de aprendizagem social.
Praticar esportes e mover coletivamente valem
também como um elemento significante na aprendizagem social.
O
forma que essa aprendizagem social é dada pelos esportes e a relação com a
didática, dependendo de como são abordados existem diferentes fundamentações e
sugestões para o agir concreto.
Um
contexto funcional ou intencional de se entender a educação.
Os
funcionalistas da pedagogia do esporte defendem que o desenvolvimento do
esporte contemporâneo está impregnado em seu trajeto de sabedoria e espírito
social. Defendem que aqueles que praticam o esporte devem agir de acordo com as
regras estabelecidas.- espírito de equipe. E uma vez adquirido essas normas ela
deve ser transferidas para os outros relacionamentos humanos.
Os
intencionalistas afirmam que os essa imagem
é bem diferente da realidade do esporte como ele é.e obviamente se aprende mais do que se deveria aprender. Isso porque tais regras
são caracterizadas por ferir regras, por ser excludente. Se não for possível ver que crianças e jovens
são induzidas a praticarem esportes de um currículo submisso e oculto, não
poderá ter alcance de aprendizagem social.
A
aprendizagem social nada mais que, uma predeterminação pouco transparente e
nada consciente que há no processo de
civilização e socialização humana.
E
cabe a pedagogia critico emancipatória fazer que os jovens desenvolvam uma
consciência esclarecida desta
predeterminação e determinarem a sociedade em que vivem ao invés de serem determinados
por ela. Na realidade é essa emancipação social que constitui o objetivo central da aprendizagem
social.
O
esporte, para Landau, não é algo natural, mais uma construção social. E quem
contribuiu para sua difusão são os homens com determinados interesses, poder e pertencer
a determinadas camadas sociais, são relações, sendo assim , padronizadas...se orienta
pela educação intencional.
O
aprender social esta alem das praticas esportivas, o cotidiano escolar também
se apoia em regras, privilégios e submissões
e prescreve papeis sociais, assim que o ambiente escolar for
democratizado os alunos passaram pelas experiências sociais sem que tenham que
realizar uma pratica esportiva.
Quando
se fala em sociedade, é fato que devemos salientar a luta de gêneros, se assim
posso dizer.
O
esporte sempre foi negado ao sexo feminino, tais como ciclismo, futebol etc
porque acreditava-se que prejudicaria a mulher fisicamente e na capacidade
reprodutiva. Essa separação de masculino e feminino domina o cotidiano
reconstituído pelas leis e resoluções mais principalmente pelos costumes.
Essa
diferença de papeis é denominada conduta de gênero e portanto vale dizer que
nós não temos, fazemos a nos fazemos a nossa sexualidade nos encontros e
confrontos sociais.
Entrando nos últimos anos diz-se que há um tratamento igualitário entre os
sexos, por exemplo com a entrada das mulheres nas Olimpíadas de Sydney e
esporte exclusivamente masculino, como o levantamento de peso e futebol e tento premiação para a
melhor atleta e etc.
É
possível compreender porque meninas e
meninos se deixam levar, principalmente na idade infantil e puberdade. Há uma
opressão social na formação da identidade. Na primeira infância é fácil ver
meninas e meninos brincando juntos, mas logo os meninos começam a preferir o futebol
procuram lugares e grupos para praticarem, enquanto as meninas ficam retidas em
casa, dedicando-se menos a atividade de grande movimentos intensos e sendo
conduzidas ao balé ou as aulas de piano.
Ser
reconhecido, pelo jovem, como menina ou menino, significa para muitos o ganho
da própria segurança do seu eu, o modo que se vestem, se movimentam ou praticam
esporte fazem parte deste contexto. O próprio clichê sobre o corpo em que
meninas devem ter um corpo jovem e sexy e os meninos com a musculatura definida
fazem com que se gaste tem pó e dinheiro para o alcance deste padrões, em que o
insucesso que as vezes é previsível acaba pela colocando a primeira crise de
identidade.
As
própria conduta motora são tipicamente relacionado ao um sexo ou a outro, e é
fácil ver isso em espaços públicos,
lugares onde se pratica skate, bike
que são atividades marcadas pelo risco e exibicionismo, não há presença
marcante de meninas.
Quando
trata-se de esporte de alto rendimento a mídia dedica tempo e espaço as reportagens
de atletas masculinos e quando o fazem com mulheres é uma comparação de rendimento com atletas
homens.
O
ensino da Ed. Física tematizando adequadamente as atividades pode fortalecer a identidade
sexual destes jovens, e que as atividades tradicionais e alternativas devem ter
seu espaço para serem dialogadas e criticadas especialmente em relação ao pré
determinismo sexual imposto.
Desafiar
meninas nas aulas de Ed. Física para que ela ampliem sua gama de movimentos, e
possam descobrir sua força, agilidade.
Nesta
mesma sociedade, em que há dicotomia entre os sexos, é uma sociedade industrial
em que o desenvolvimento das tecnologias faz com que o corpo biológico fique
sedentário. Neste mundo tecnoligizado o corpo é quase que um objeto antiquado
em que o homem se vê forçado a movimentar-se se não atrofiara se corpo.
O
movimento humano ele se faz, a partir da tecnologia que o rodeia, e utilizar
tais aparelhos para aumentar o limite do seu corpo é perfeitamente aceitável.
No
setor de alto rendimento, isso muita mais visível, em que a tecnologia desenvolvida
em laboratório, vê os corpos de atletas como verdadeiras maquinas, e trabalham
para o seu Maximo limite de desempenho.
Neste
mundo tecnoligizado, cada vê mais, as crianças, filhos únicos, vivem sem
movimento, em seu quarto aproveitando dos brinquedos e aparelhos
eletroeletrônicos e sua única vivencia com o movimentar e socializar é
realmente
na escola .
porem
somente as duas horas aula de Ed. Física na escola não são suficientes
para resolver o problema da carência de
movimentos, pelo contrario salienta mais essa carência, onde o menino fica
horas sentado durante outras disciplinas.
Uma
solução para isso é a Escola em MOVIMENTO.
É
uma possibilidade para um maior movimentar-se na escola. não consiste em apenas aumentar a oferta de atividades de movimento
e esporte, mais mudar o cotidiano escolar, fazendo da escola um espaço para o
movimento.
As
atividades com movimento ultrapassam as perspectivas da educação física e
encontram lugar em todas áreas da escola, salas de aula, pátio, nos corredores.
Deve-se
ser levado em consideração o contexto da escola, suas condições, e deve haver
uma abrangência muito maior de atividades que envolvam movimentos. O objetivo
da escola em movimento não é aumentar as condições motoras dos alunos, mais
proporcionar um modo mais espacial de vivencia para eles. O se-movimentar é um
dialogo corporal com as tarefas do cotidiano escolar.
O
ensino disciplinar e o extra disciplinar devem manter-se em equilíbrio, para que
desta forma a aprendizagem social, que se dá pelo diferente e pelo outro seja
reforçada. A aprendizagem tem uma relação direta com o corpo humano.
Caracteriza por ter um vinculo com o se-movimentar.
Aprender
é uma experiência corporal-sensível, vinculada ao mundo.
Os
alunos trazem consigo concepções de movimento e preferências e experiências e é
necessário que a escola absorva tais conhecimentos.
O
confronto que se tem da escola movimento com a educação física é que com
ampliação da oferta de movimentos a educação física já não seria necessária.
Por
outro lado com a implantação da escola movimento a educação física ficaria
responsável pelo desenvolvimento de habilidades e competências , ou seja a padronização e
orientação aos aspectos técnicos.