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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Visita a escola rural de Itirapuã


Posso destacar vários pontos positivos  na visita e intervenção à escola rural de Itirapuã, antes de mais nada aquele “ambiente” que visitamos é um lugar inusitado, digo isso não do ambiente escolar, mais sim do modo de vida de cada estudante de lá. A  educação oferecida à eles também é um pouco diferente, não por causa de situações precárias pois ao contrario do que pensei a infra estrutura da escola é bastante estável, mas essa educação que se difere das demais se dá justamente pelo contexto cultural dos alunos. Observei que aquele estereótipo de “jeca” que é colocado em crianças de zona rural é inexistente ali, pois as crianças expressão muito bem tanto corporalmente quanto verbalmente, com exceção de algumas crianças que tinham certo grau de autismo. Um fato que me chamou à atenção e me entristeceu bastante é o de alguns estudantes sofrerem  de estranhos ou dos próprios pais assédios sexuais, e me fez ver que monstruosidades onde presenciamos apenas vinculada pela mídia está acontecendo em alguns quilômetros  da “nossa realidade”, e que provavelmente (infelizmente) vamos lidar com situações como está em nossa vida docente.
Esses foram os pontos que observei que mais colaboraram com minha formação, quanto à intervenção não me cabe uma avaliação precisa, pois a intervenção junto a outros momentos que concretizei esses pensamentos que já foi colocado, a única coisa que a intervenção possibilitou aos alunos foi uma vivencia inusitada na aula de Educação Física, e espero que alem do divertimento essa vivencia possibilitou um novo conhecimento aos alunos, apesar de eu ser da opinião que para isso precisa de um processo que leve tempo e aulaS.
Para terminar essa visita me possibilitou também um pensamento, de que muitas escolas são parecidas fisicamente, porem todas são diferentes quando comparadas o “contexto cultural dos sujeitos” e se esse pensamento estiver correto tenho duas considerações à fazer, a primeira é que devemos tomar consciência disso (quando professor) e prepararmos aulas a partir daquele contexto cultural e a outra é o modo de avaliação do governo quanto ao “nível” da escola, pois o governo aplica nas escolas publicas “avaliações” escritas, porem não leva em considerações fatores culturais, pois aplicam “avaliações” idênticas de norte a sul.


Lúcio Flávio Santos Magalhães

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