Posso destacar vários pontos
positivos na visita e intervenção à
escola rural de Itirapuã, antes de mais nada aquele “ambiente” que visitamos é
um lugar inusitado, digo isso não do ambiente escolar, mais sim do modo de vida
de cada estudante de lá. A educação
oferecida à eles também é um pouco diferente, não por causa de situações
precárias pois ao contrario do que pensei a infra estrutura da escola é
bastante estável, mas essa educação que se difere das demais se dá justamente
pelo contexto cultural dos alunos. Observei que aquele estereótipo de “jeca”
que é colocado em crianças de zona rural é inexistente ali, pois as crianças
expressão muito bem tanto corporalmente quanto verbalmente, com exceção de
algumas crianças que tinham certo grau de autismo. Um fato que me chamou à
atenção e me entristeceu bastante é o de alguns estudantes sofrerem de estranhos ou dos próprios pais assédios
sexuais, e me fez ver que monstruosidades onde presenciamos apenas vinculada
pela mídia está acontecendo em alguns quilômetros da “nossa realidade”, e que provavelmente
(infelizmente) vamos lidar com situações como está em nossa vida docente.
Esses foram os pontos que
observei que mais colaboraram com minha formação, quanto à intervenção não me
cabe uma avaliação precisa, pois a intervenção junto a outros momentos que
concretizei esses pensamentos que já foi colocado, a única coisa que a
intervenção possibilitou aos alunos foi uma vivencia inusitada na aula de
Educação Física, e espero que alem do divertimento essa vivencia possibilitou
um novo conhecimento aos alunos, apesar de eu ser da opinião que para isso
precisa de um processo que leve tempo e aulaS.
Para terminar essa visita me
possibilitou também um pensamento, de que muitas escolas são parecidas
fisicamente, porem todas são diferentes quando comparadas o “contexto cultural
dos sujeitos” e se esse pensamento estiver correto tenho duas considerações à
fazer, a primeira é que devemos tomar consciência disso (quando professor) e
prepararmos aulas a partir daquele contexto cultural e a outra é o modo de
avaliação do governo quanto ao “nível” da escola, pois o governo aplica nas
escolas publicas “avaliações” escritas, porem não leva em considerações fatores
culturais, pois aplicam “avaliações” idênticas de norte a sul.
Lúcio Flávio Santos Magalhães
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