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terça-feira, 27 de março de 2012


DISPENSAS DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
APONTANDO CAMINHOS PARA MINIMIZAR OS EFEITOS
DA ARCAICA LEGISLAÇÃO

Benilson Barreiro da Silva   200810384
Fundamentos da Educação Física Escolar
Professor Márcio


            O artigo “Dispensas das aulas de Educação Física: apontando caminhos para minimizar os efeitos da arcaica legislação”, foi escrito por Osmar Moreira de Souza Júnior e Suraya Cristina Darido, publicado na Revista Pensar a Prática da Universidade Federal de Goiás, no ano de 2009 com doze páginas.
            Os autores são brasileiros, formados na Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR (Osmar Moreira) e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho em Rio Claro.
            O artigo foi escrito a partir de uma questão intrigante, dita pelos autores, que é a dispensa das aulas de Educação Física. No primeiro capítulo, os autores fazem uma busca de como a Educação Física Escolar é vista pela legislação brasileira, ou seja, o que se tem escrito na lei e quais são, segundo ela, os requisitos básicos para se ter a dispensa, além disso, fazem uma breve explicação dos avanços e retrocessos obtidos pela escrita da lei, com relação aos alunos que poderiam ser ou não dispensados das aulas de Educação Física. Já no segundo capítulo, os autores relatam o que foi feito numa Escola Particular de uma cidade do interior do Estado de São Paulo, cujo pesquisador foi professor, a fim de minimizar a apresentação de atestados médicos que tinham por finalidade “liberarem” os alunos da participação nas aulas de Educação Física.
            Os autores buscam reforços na literatura, a fim de confirmarem o que estão dizendo, são contrários ao modo com que foi escrita a Lei 10793 de 1º de dezembro de 2003, que dispensa das aulas de Educação Física o aluno que: trabalhe mais do que seis horas diárias; tenha mais do que trinta anos; que esteja prestando serviço militar ou que tenha prole.
            Com o problema instalado e verificado no ano de 2000 um percentual de 36,53% de alunos dispensados, chegando a 48,8% no ano seguinte, os professores de Educação Física resolveram montar um plano de aula que evitasse ou pelo menos diminuísse essa porcentagem, resultado alcançado com provas e trabalhos domésticos destinados aos alunos “dispensados” e que foram ficando mais complexos com o passar dos anos, ao ponto da porcentagem chegar a 2,7% no ano de 2008.
            Este artigo é destinado aos professores de Educação Física, assim como alunos de cursos de Educação Física e toda comunidade escolar.
            O texto se faz importante por ser um assunto facilmente encontrado em qualquer cidade e escola do país, mostrar como foi feito para “controlar” um problema comum nas escolas é válido, pelo fato de dar idéias aos outros professores. Para que a aula de Educação Física seja tratada com respeito e que os alunos tenham a noção de que ela é importante para o desenvolvimento deles e também para que o professor de Educação Física adquira respeito frente aos seus colegas de trabalho.
            Um texto muito bem escrito, de fácil assimilação, coerente e objetivo.
            Trata-se de uma contextualização da lei que defende a dispensa de alunos da aula de Educação Física, que a defende enquanto campo do conhecimento e componente curricular obrigatório e que traz críticas a respeito dos preconceitos ás aulas e ao menosprezo por parte de alunos e professores de outras disciplinas.

Questões
1-    Você já foi dispensado da aula de Educação Física alguma vez? E das outras disciplinas? Por que acha que isso ocorre?
2-    Suponhamos que você seja o professor e que na sua turma, pelo menos 30% pede dispensa e não participa da aula. O que você faria?
3-    No caso dessa escola o resultado foi positivo. Você adotaria essas medidas se isso estivesse acontecendo na sua aula, na sua escola?

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