DISPENSAS DAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA:
APONTANDO CAMINHOS PARA
MINIMIZAR OS EFEITOS
DA ARCAICA LEGISLAÇÃO
Benilson Barreiro da Silva 200810384
Fundamentos da Educação Física Escolar
Professor Márcio
O
artigo “Dispensas das aulas de Educação Física: apontando caminhos para
minimizar os efeitos da arcaica legislação”, foi escrito por Osmar Moreira de
Souza Júnior e Suraya Cristina Darido, publicado na Revista Pensar a Prática da
Universidade Federal de Goiás, no ano de 2009 com doze páginas.
Os
autores são brasileiros, formados na Universidade Federal de São Carlos –
UFSCAR (Osmar Moreira) e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho em Rio Claro.
O
artigo foi escrito a partir de uma questão intrigante, dita pelos autores, que
é a dispensa das aulas de Educação Física. No primeiro capítulo, os autores
fazem uma busca de como a Educação Física Escolar é vista pela legislação
brasileira, ou seja, o que se tem escrito na lei e quais são, segundo ela, os
requisitos básicos para se ter a dispensa, além disso, fazem uma breve
explicação dos avanços e retrocessos obtidos pela escrita da lei, com relação
aos alunos que poderiam ser ou não dispensados das aulas de Educação Física. Já
no segundo capítulo, os autores relatam o que foi feito numa Escola Particular
de uma cidade do interior do Estado de São Paulo, cujo pesquisador foi
professor, a fim de minimizar a apresentação de atestados médicos que tinham por
finalidade “liberarem” os alunos da participação nas aulas de Educação Física.
Os
autores buscam reforços na literatura, a fim de confirmarem o que estão
dizendo, são contrários ao modo com que foi escrita a Lei 10793 de 1º de
dezembro de 2003, que dispensa das aulas de Educação Física o aluno que:
trabalhe mais do que seis horas diárias; tenha mais do que trinta anos; que
esteja prestando serviço militar ou que tenha prole.
Com
o problema instalado e verificado no ano de 2000 um percentual de 36,53% de alunos
dispensados, chegando a 48,8% no ano seguinte, os professores de Educação
Física resolveram montar um plano de aula que evitasse ou pelo menos diminuísse
essa porcentagem, resultado alcançado com provas e trabalhos domésticos
destinados aos alunos “dispensados” e que foram ficando mais complexos com o
passar dos anos, ao ponto da porcentagem chegar a 2,7% no ano de 2008.
Este
artigo é destinado aos professores de Educação Física, assim como alunos de
cursos de Educação Física e toda comunidade escolar.
O
texto se faz importante por ser um assunto facilmente encontrado em qualquer
cidade e escola do país, mostrar como foi feito para “controlar” um problema
comum nas escolas é válido, pelo fato de dar idéias aos outros professores.
Para que a aula de Educação Física seja tratada com respeito e que os alunos
tenham a noção de que ela é importante para o desenvolvimento deles e também
para que o professor de Educação Física adquira respeito frente aos seus
colegas de trabalho.
Um
texto muito bem escrito, de fácil assimilação, coerente e objetivo.
Trata-se
de uma contextualização da lei que defende a dispensa de alunos da aula de
Educação Física, que a defende enquanto campo do conhecimento e componente
curricular obrigatório e que traz críticas a respeito dos preconceitos ás aulas
e ao menosprezo por parte de alunos e professores de outras disciplinas.
Questões
1-
Você
já foi dispensado da aula de Educação Física alguma vez? E das outras
disciplinas? Por que acha que isso ocorre?
2-
Suponhamos
que você seja o professor e que na sua turma, pelo menos 30% pede dispensa e
não participa da aula. O que você faria?
3-
No
caso dessa escola o resultado foi positivo. Você adotaria essas medidas se isso
estivesse acontecendo na sua aula, na sua escola?
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