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quarta-feira, 14 de março de 2012

Relatório sobre o filme "A onda"


UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS – UFLA
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
PROFESSOR MÁRCIO
BENILSON BARREIRO DA SILVA

Relatório sobre o filme “A onda”

No filme “A onda”, o professor de História fala sobre o nazismo, na década de 30. A ascensão e a matança que aconteceu naquele tempo por um grupo se julgar ser melhor do que outro.  O genocídio causado pela vontade única de uma pessoa, que tinha carisma e sabia discursar, fez com que milhares de pessoas o seguisse cegamente, sem se importarem se o que estavam fazendo era bom ou ruim.
Numa sala onde a disciplina e a ordem estavam sendo deixadas de lado e a bagunça estava tomando conta, uma estratégia pedagógica perigosa foi tomada pelo professor, através do seu carisma e do seu discurso empolgante, que acabou fazendo com que os alunos deixassem de lado suas vontades e passassem a seguir o padrão estabelecido por ele. Isto é, os mesmos que questionaram a falta de empenho dos alemães em impedir o nazismo, estavam agora participando de um grupo fascista regidos pelo professor.
Uma aluna ao perceber o que estava acontecendo, tentou, de todas as formas, alertar a turma e o professor a respeito do que estavam fazendo, entrando em conflito com todos os seguidores “D’A onda”. Na época do nazismo, aqueles que não concordavam com o “regime” eram ameaçados de morte e se continuassem a morte era efetivada. Com a aluna, a primeira aconteceu e foi o suficiente para que ela convencesse seu namorado e os dois, alertassem o professor para interromper o movimento.
O grande problema do ser humano é que ele já tem tendência a seguir a massa, faz parte da natureza humana. Portanto, quando o poder está nas mãos daqueles que não tem intenções boas, mas tem discursos bons e conseguem convencer o restante, acontecem grandes movimentos, como o nazismo, o fascismo, o terrorismo, os grupos de extermínio em massa. Ou seja, o restante das pessoas deixa de enxergar o individual e passa a lutar por uma causa, que pode ser irracional ou racional, que pode trazer o bem como pode ser feita para o mal, ou seja, ele para de pensar individualmente para seguir o pensamento do “líder”.
“O fascismo é fascinante, deixa a gente ignorante e fascinada, é tão fácil ir adiante e esquecer que a coisa toda tá errada. Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada.” (Humberto Gessinger).

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