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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Programa Educacional de Educação Física, do Ensino Infantil ao Ensino Médio


O Necessário Desconforto Universitário

Ao longo da caminha percorrida na disciplina “Fundamentos da Educação Física Escolar”, vários obstáculos foram impostos, alguns fáceis de ultrapassar, como uma pequena pedra no caminho, já outros pareciam muralhas gigantes. Mas tudo, com um pouco de esforço, eram capazes de ser superados. Grandes e intrigantes temas foram discutidos durante a caminhada, temas como: “A Escola Capitalista”, “O Currículo Cultural da Educação Física”, “A Vida de Estudos na Universidade”, “O Currículo Universitário”, “A Educação Física Escolar tem Razão de Existir?”, dentre outros temas. Os quais quando colocados em debate, quando colocamos a nós mesmos em “cheque”, percebemos o quão diferente são as ideias de um grupo que pode-se dizer, estar numa trajetória de mais de dois anos juntos. Quantas ideias, desafios, indagações surgem para fazer com que repense o que talvez já fosse estabelecido, resignificar o que já era “lei”. Sem sombra de duvida que nos momentos de desconforto, onde a zona de conforto intelectual foi removida e  as análises criticas de suas próprias afirmações foram realizadas, nesses momentos se indicou o verdadeiro sentido de estarmos numa universidade.
Um professor em formação deve sempre manter sua zona de conforto, desconfortável, pois só assim poderá continuar a abrir caminhos para sua formação; resinificar, interagir e agir de forma adequada, mantendo um objetivo de conhecimento a ser alcançado, para não se perder durante a caminhada. Sempre fazer o melhor para que seus futuros alunos possam ser tocados de alguma forma, que esse tempo de desconforto na universidade valha a pena para que os futuros alunos nas escolas não fiquem órfãos do saber que os professores de Educação Física devem ser mediadores. Mas, mantendo-se sempre ligado a realidade de suas limitações, onde o professor não é e nunca será um “semi-deus” capaz de mudar o mundo, ou mesmo mudar toda a escola onde será mediador do conhecimento.

Agora lhes deixo uma importante reflexão de Bob Marley:

“É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida.”

De que vale a vida se não arriscarmos e tentarmos melhora-la?


Álex Sousa Pereira




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