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terça-feira, 29 de julho de 2014

Programa Educacional Integral

Segue o trabalho apresentado a disciplina Fundamentos da Educação Física Escolar, 
ao Professor Márcio Norberto Farias.  










BÁRBARA TATIANE SANTOS CARVALHO
FRANCIENE BÊTANIA F. TEIXEIRA
MARCIA APARECIDA ALVES SANTOS
RÔMULO FLORES SANTIAGO





ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA EDUCACIONAL DE TEMPO INTEGRAL













LAVRAS
2014







































MÃOS DADAS

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
(...)
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os
homens presentes, a vida presente.
(Carlos Drummond de Andrade, 1983, p.108).


1.      RELATO HISTORICO


A educação física como componente curricular vem integrando o quadro de escolarização ao longo dos tempos. Sofrendo durante o processo histórico modificações e significações. Ao relatar sobre a educação física em tempos anteriores, podemos ver que ela passou por muitas dimensões. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, esteve relacionada às instituições militares e à classe médica (higienista), com intuito de formar indivíduos fortes e saudáveis, buscando modificar os hábitos de saúde e higiene da população. Ainda com o nome de Gymnastica ela passa a ser incluída no currículo escolar, nos estados da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo.
A partir da elaboração da constituição de 37 é feita a primeira referência à educação física, tornando-a prática obrigatória nos currículos (e não apenas uma disciplina curricular), também citada como adestramento físico, servindo de instrumento para preparação da juventude na defesa da nação. Entre as décadas de 1950 e 1960 ocorreu a importação de métodos Desportivos Generalizado.
            Em 1961 com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação ficou determinada a obrigatoriedade da educação física para o ensino primário e médio. Mesmo incluída no currículo a educação física ainda era voltada especificamente para a manutenção da aptidão física, tal fato é reforçado a partir da elaboração do decreto 69.450 de 1971 que considera a educação física como “a atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando”.
            Nos anos 1970, surgiram as vertentes tecnicistas, esportivista e biologicista, devido a influencias e mudanças sociais.            Nessa perspectiva surgiram as abordagens psicomotora, construtivista e desenvolvimentista. Apresentadas e relatadas abaixo.
·         O desenvolvimento integral da criança, por meio de processos cognitivos, afetivos e psicomotores, porém nesta abordagem ainda não se encontrava um conteúdo próprio, veio com o intuito de realizar uma substituição ao esportivo, o processo de aprendizagem recebeu valor em detrimento à execução de gestos técnicos isolados. A aquisição do esquema motor, lateralidade, consciência corporal e coordenação óculo motora eram a ênfase desta abordagem.
·        Interação do sujeito com o mundo, podendo ser construída pelo individuo durante toda sua vida, por meio dos esquemas de assimilação e acomodação, sendo reorganizados todos os dias.
·        Enfatizar a importância da aprendizagem do movimento, sendo ele o principal meio e fim da educação física, relaciona-se com o conceito de habilidade motora, assim o ser humano pode adaptar-se aos problemas do cotidiano. A educação física deve propiciar ao aluno diversidade e complexidade dos movimentos aumentando cada vez que necessário e possível, levando em consideração a faixa etária.
            O aumento de publicações na área, bem como a criação de cursos de pós-graduação em educação física, possibilitou debates a cerca dos objetivos, conteúdos e pressupostos pedagógicos de ensino e aprendizagem. Assim na década de 1980, na tentativa de romper um modelo hegemônico do esporte houve a tentativa de criar um referencial que superasse as contradições e injustiças sociais, surgindo a abordagem crítica que valoriza o ser como todo abrangendo o resgate histórico, social e cultural da humanidade, possibilitando a inserção transformadora do aluno na realidade.
            Ao passar por todas essas abordagens a educação física instalou  um novo ordenamento legal. A construção de um novo modelo pedagógico surge com o intuito de delegar autonomia para construção de uma proposta pedagógica integral onde o professor tem responsabilidade pela ação educativa nas diferentes realidades e demandas sociais, sendo assegurado pela LDB. Em seu trabalho deve fundamentar-se no apoio em conjunto com a escola, comunidade, pais e alunos.


1.1-EDUCAÇÃO FÍSICA E EDUCAÇÃO INFANTIL

            A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional promulgada em 20 de dezembro de 1996 em seu Art. 26°. Inciso 3° integra a educação física à proposta pedagógica da escola, sendo um componente curricular da educação básica. Portanto, obrigatória na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio. Devido a LDB a educação física pôde ser inserida na educação infantil, reconhecendo assim sua devida importância no desenvolvimento de crianças pertencentes à primeira etapa da educação básica. Ela vem delineando novos rumos e produzindo novos saberes relacionados à infância e sua vivencia.
[...] A educação física na educação infantil pode configurar-se como um espaço em que a criança brinque com a linguagem corporal, com o corpo, com o movimento, alfabetizando-se nessa linguagem. Brincar com a linguagem corporal significa criar situações nas quais a criança entre em contato com diferentes manifestações da cultura corporal [...], sobretudo aquelas relacionadas aos jogos e brincadeiras, às ginásticas, às danças e às atividades circenses, sempre tendo em vista a dimensão lúdica como elemento essencial para a ação educativa na infância. Ação que se constrói na relação criança/adulto criança/criança e que não pode prescindir da orientação do (a) professor (a) ( AYOUB 2001,p.57).

                A criança deve ser respeitada, a infância valorizada, pensar em um programa escolar para a educação física requer acima de tudo saber o que ela precisa e o que deve ser desenvolvido nesta fase. É preciso, portanto, tomar a criança como um ponto de partida para elaboração de um currículo, ou de um planejamento que leve em conta o desenvolvimento efetivo do ser em questão. Pra Ayoub (2001, p.54) isto significa “pensar num currículo que contemple diferentes linguagens em suas múltiplas formas de expressão, as quais se manifestam por meio da oralidade, gestualidade, leitura, escrita, musicalidade...”.
            O tempo na educação infantil deve ser voltado para a formação e constituição enquanto criança e não como forma de preparo para o ensino fundamental, isso vem ocorrendo nos dias atuais, as crianças são massacradas com conteúdos e o que realmente importa nesta fase, fica para as horas vagas, sendo realizado como forma de recreação, ou apenas como brincadeiras livres, onde não fazem com que elas reflitam sobre si mesmas.
            A criança se expressa de várias formas, a expressão corporal é uma das maneiras dela se comunicar e mostrar o que sente, portanto o corpo deve ser tratado com todo cuidado e respeito. Por meio dele ela brinca, dança, gesticula, demonstra tristeza, alegria e dor, ou seja, ela se movimenta e comunica. A riqueza do universo da linguagem corporal deve ser vivenciado, conhecido e desfrutado com prazer e alegria.


                                                
                                                         Criança é quase sinônimo de movimento; movimentando-se ela se descobre, descobre o outro, descobre o mundo à sua volta e suas múltiplas linguagens. Criança é quase sinônimo de brincar; brincando ela se descobre, descobre o outro, descobre o mundo à sua volta e suas múltiplas linguagens. Descobrir, descobrir-se. Des-cobrir, tirar a cobertura, mostrar, mostrar-se, decifrar... Alfabetizar-se nas múltiplas linguagens do mundo e da sua cultura. (AYOUB 2001, p.57).

                O presente plano de ação da educação física na educação infantil consiste em trabalhar com a criança, valorizando o que ela é suas capacidades e possibilidades de desenvolvimento. Buscando de forma efetiva a formação da criança na etapa de ensino em que ela se encontra, para isso fazendo uso dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do Currículo Básico Comum da educação infantil.

1.2-EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Nesta fase de ensino o aluno já terá passado por atividades especificas da Educação Infantil, sendo portanto,  necessário trabalhar novas habilidades visando um aproveitamento e um aperfeiçoamento da fase que já passou e da que irá ingressar.
Devemos considerar que nessa fase de ensino encontraremos alunos com diversas faixas etárias, e com diferentes habilidades. Ao iniciar o planejamento devemos levar em consideração a especificidade de cada aluno.
A aula de Educação Física deve possibilitar o desenvolvimento do aluno como um todo,visando prepará-lo para novas experiências.
No ensino fundamental iremos estimular o desenvolvimento de habilidades intelectuais, motoras, sensoriais, morais, sociais e afetivas.
A Educação Física, como todas as demais disciplinas, persegue objetivos comuns a toda a escola. O objetivo maior é sempre o da formação para a cidadania, desenvolvendo atitudes e conceitos como autonomia, participação, democracia, cooperação, solidariedade, fraternidade, entre outros.
A Educação Física, nesta fase tem o objetivo de desenvolver conhecimentos nas seguintes áreas:
a - Conhecimento do próprio corpo
b - Conhecimento do meio ambiente (natural e social)
c - Cultura específica da Educação Física


1.3-EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
A escola deve ser o local onde o conhecimento é produzido de forma a tornar os sujeitos que a ela freqüentam atuantes dentro da sociedade, fazendo com que os mesmos produzam e façam parte do processo de construção do saber, ou seja seres participativos e atuantes frente ao ambiente escolar e social, mas muitas das vezes isso não acontece e a escola torna-se mera reprodutora de conceitos e atitudes vistas na sociedade, tornando-se um espaço que apenas produz a desigualdade e gera a exclusão escolar, quando se trata do fracasso do aluno. O processo excludente vivenciado na estrutura social, também é trazido pelos jovens para o interior da escola, colocando novos desafios a serem transpostos pelo ambiente educacional.
Partindo desse pressuposto de forma que a escola não se torne um ambiente de mera reprodução da desigualdade, mas que possa ser um meio de superação, o ensino não deve ser mecanicista, ou seja, onde os alunos reproduzem ou agem de forma mecânica, aceitando o que lhes é imposto, o ensino médio neste sentido deve fazer uma articulação entre “ciência/conhecimento, cultura e trabalho”.
É sabido que muitos jovens já sentem a responsabilidade do trabalho como forma de garantir sua sobrevivência, isso faz com que se distanciem dos estudos o que produz efeitos negativos em sua formação, o trabalho acaba distanciando o aluno que precisa dele e a escola por sua vez distancia o aluno trabalhador.
Por outro lado aqueles que permanecem, passam por uma espécie de treinamento sendo condicionados a estudar conteúdos válidos para que passem no vestibular, o estudante começa a pensar apenas didaticamente e não por si só, não como sujeito critico capaz de analisar a sociedade, assuntos como diversidade de gênero, raça, sexualidade deixam de ser tratados ou são apenas abordados pelo sentido do senso comum e não com forma aprofundada. É preciso, portanto, que aconteçam mudanças nos currículos, que façam com que a escola seja produtora de conhecimento, mas sobretudo de jovens capazes de ser críticos da sociedade, ou seja que saibam articular o conhecimento de forma a mudar o local onde vivem.
Mas não podemos pensar somente na escola como espaço de circulação dos jovens, pois os mesmo percorrem vários espaços além de seus limites. Hoje os jovens são informados e, trazem consigo uma bagagem considerável, geradas de seus convívios sociais, cabe a escola transformar suas informações em conhecimento.
A escola deve passar por uma reestruturação para que possa dialogar com um novo público que a ela chega, construindo uma relação onde o jovem possua voz e vez, para entender seus os anseios , faz-se necessário saber sobre seus estilos de vida, suas formas de pensar, entrar em seu  universo, só assim a escola poderá produzir novas formas de lidar com este público e irá se aproximar de maneira mais efetiva, construindo juntos uma relação de saberes e práticas. É necessário, portanto, que a escola conceda aos jovens bases de conhecimento pra que possam compreender o mundo, analisá-lo em vários âmbitos sejam eles “social, político, cultural, estético e artístico”.
A educação física enquanto componente curricular tem seu papel importante nesta formação, pois ela também irá formar o individuo pelo corpo e pela mente, ou seja de corpo inteiro. A educação física escolar não é apenas esporte, não é um momento de exclusão do aluno, ou de mera seleção de talentos. Ela é o oposto das práticas vivenciadas nos dias atuais em muitas unidades escolares, possuindo seus objetivos e metodologias, que contribuem para a formação do individuo. Para que ela tenha seu significado reconhecido é importante uma reestruturação dentro dos currículos das unidades escolares.
Para Correia (2009) ainda hoje se faz necessário empenho no processo de legitimação do papel educativo da educação física. Para ele é importante uma reflexão sobre os saberes escolares procedentes do componente curricular da educação física. Segundo o autor (2009, p.82) “um componente curricular é parte integrante de um sistema de educação orientado por uma política educacional, que fundamentalmente é a expressão e a configuração de um projeto político pedagógico”.
Repensar a prática docente é repensar a identidade do professor, estar em “luta” com o currículo é pensar como ele foi elaborado e pensar a ação do professor dentro deste contexto. O foco do professor deve ser no conteúdo? Ou no aluno que irá aprendê-lo? Ao se questionar o docente inicia a luta ou disputa para mudança de sua identidade. Temos que ver os jovens como pessoas em processo de formação de suas potencialidades.
Para Correia (2009, p. 167- 168) é preciso inovar as práticas de ensino, o modo de ver o jovem, de integrar o conhecimento, de se tratar as questões de gênero e sexualidade, é preciso inovar para que o estudar seja o centro das atenções e sobretudo é preciso inovar para que os “saberes e poderes relacionados aos corpos de nossos alunos e alunas de nossos professores e professoras sejam mobilizados e conscientizados para uma convivência justa e digna”.
Segundo Correia (2009, p. 166), educação física deve propiciar condições para o desenvolvimento de uma leitura critica e autônoma em relação à cultura corporal de movimento, tendo sempre em vista a possibilidade de intervir objetivamente na realidade circundante. Para ele educação para a autonomia não é tarefa para um componente curricular especifico, mas para toda e qualquer instituição escolar.

Considerando que os adolescentes, jovens e adultos do ensino médio trazem consigo um conjunto de experiências, expectativas e saberes relacionados ao universo das manifestações corporais, um trabalho sistematizado do estudo da cultura corporal de movimento se justifica, do ponto de vista de uma educação cidadã. Para tanto, é indispensável o ensejo de uma dimensão inovadora frente ao quadro atual do ensino de educação física nas escolas brasileiras. (CORREIA 2009, p. 167).

Refletindo sobre o assunto do jovem na sociedade, o plano de ação da educação física para o ensino médio será respaldado nas potencialidades a serem desenvolvidas para esta fase de desenvolvimento humano. Levando o jovem a questionar e pensar sobre a prática de educação física dentro do ambiente e na sociedade, levantando debates a respeito de temas como: mídia e a cultura dos corpos, esporte, diversidade sexual, dentre outros considerados pertinentes e apresentados no quadro em anexo.
MODELO PEDAGÓGICO
O êxito do planejamento de um modelo pedagógico é indispensável pensar que o professor ao planejar seu trabalho, esteja familiarizado com o que pode pôr em prática, de maneira que possa selecionar o que é melhor para seus alunos, adaptando sempre às necessidades e interesses destes. Existem diferentes modelos de planejamento, optamos pelo processo de Piaget, porém, não existe o melhor modelo, existe, sim, o funcional: aquele que pode ser implementado e dar bons resultados na sua instituição em particular.
O professor precisa saber a importância do planejamento, direcionando-o à aprendizagem. Deve considerar: a quem ensinar, por que ensinar, como ensinar e como verificar e avaliar a aprendizagem.
Assim como futuros profissionais estaremos sempre verificando a quem ensinar onde devemos ser consciente a que tipo de alunos visa o ensino observando os objetivos da instituição bem como da Educação Física.
Outra preocupação está relacionada no contexto o que ensinar, este relacionado com os conteúdos a ser trabalhados devendo ter como ponto de interesse a interação cultural e as fases de desenvolvimento educacional.
Outra importante fase do Planejamento é como ensinar, tendo em mente os recursos que irá necessitar para alcançar as suas metas.
Toda aprendizagem deve ser verificada e avaliada, tendo a necessidade de registrar esses dados de alguma forma. Esta avaliação deve conter os efeitos esperados e o real efeito encontrado para que se possa alterar dentro da necessidade do aluno e do professor.
A escola deve proporcionar aos alunos um espaço educativo de vivência grupal de alegrias, entusiasmo, conflitos, choques, disputas e decisões coletivas. Nesse contexto, é importante considerar que a vivência grupal exige uma organização, para que o aluno aprenda a tornar-se autônomo, sem ser individualista, no qual o papel do professor é direcionar e articular o ensino e a aprendizagem. Os recursos materiais constituem instrumento importante para o desenvolvimento da tarefa educativa e devem ser diversificados e acessíveis ao manuseio dos alunos. As dimensões dos móveis escolares devem ser adequadas ao tipo de trabalho executado pelo aluno. É impossível exigir um trabalho ordenado de um aluno que não dispõe de um espaço adequado para apoiar seu material. Evitando desta forma o uso de cadeira com prancheta (universitária), sendo este tipo de cadeira imprópria para crianças em desenvolvimento . Desta forma, a organização dos espaços, agrupamentos e materiais, formam instrumentos essenciais para a prática educativa em alfabetização. A cada atividade a ser desenvolvida com as crianças, deve-se planejar as mais variadas formas de organizar o mobiliário, as formas de agrupamentos e os recursos específicos condizentes com o que será trabalhado.
Sendo importante refletir sobre o desenvolvimento da aprendizagem da criança, consideram-se as experiências e estudos já realizados, não esquecendo que a criança e o adolescente vivem um permanente conflito entre o mundo da fantasia e o mundo real. Sendo importante trabalhar com as crianças e os adolescentes estabelecendo uma relação entre os dois planos; isto leva a concluir o quanto é necessário possibilitar os mesmos o afloramento de emoções e pensamentos, e de criar um vínculo com base na afetividade, na compreensão e no respeito às necessidades individuais destas.
No início da vida escolar, é comum observar crianças com grandes dificuldades em adaptar-se ao novo ambiente, pois se sentem perdidas ou ameaçadas, e muitas vezes, tornando-se agressivas ou inibidas em função da nova etapa de vida que estão vivenciando.
A escola necessita redirecionar a sua prática, pois ensinar não é apenas repassar informações a um ouvinte, mas ajudá-lo a transformar suas ideias. Para tanto, o professor precisa conhecer os processos da educação básica assim observá-la atentamente, procurando compreender seu ponto de vista, estimular e manter a motivação, tendo consciência que a criança e o adolescente são protagonista ativa dessa aprendizagem.
Podemos utilizar como modelo pedagógico os estágios de Piaget (1982), que relata que a criança tem uma forma própria e ativa de raciocinar e de aprender que evolui conforme os seguintes estágios:
Sensório-motor (0 a 2 anos), a partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar o próprio meio. A inteligência é prática. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ao pensamento.
Pré operatório (2 a 7 anos) a criança se torna capaz de representar mentalmente pessoas e representações. Sua percepção é global sem discriminar detalhes, e deixa se levar pela aparência, sem relacionar aspectos. É centrada em si mesmo, pois não consegue colocar-se, abstratamente, no lugar do outro.
Operatório concreto (7 a 11 anos), nessa fase a criança já é capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, não depende do mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade de refazer o trajeto mental, voltando ao ponto inicial de uma situação.
Lógico formal (12 anos em diante) a representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais à representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente.
O processo pedagógico deve ficar bem evidenciado aos professores de Educação Física Escolar havendo sempre a preocupação com todas as fazes do desenvolvimento do ser humano bem como potencializar sua maturação. Assim, deve ressaltar que a aprendizagem vai além do espaço da sala de aula, a aprendizagem em qualquer ambiente sendo estes no espaço institucional ou fora desta. A Educação Física é uma área privilegiada podendo oportunizar processos cognitivos, motor e afetivo em espaços diversificados como: área externa da escola, pracinha, zoológico, circo, parques, reservas ecológicas, lagos e campos.
Para melhor orientação do que deve conter no planejamento de um Processo Pedagógico Escolar da Educação Física, enumeramos alguns itens levando em consideração o desenvolvimento integral do aluno. Nessa perspectiva, é fundamental que o professor crie situações desafiadoras, geradoras de dúvidas, conflitos e curiosidades. Para tanto, são necessárias as seguintes competências:
- Organizar o trabalho no meio dos mais vastos espaços-tempos de formação (ciclos, projetos da escola);
- Cooperar com os colegas, os pais e outros adultos;
- Trabalhar todos os tipos de cultura corporal utilizando como método os eixos norteadores da Educação Física e os transversais;
- Conceber e dar vida a dispositivos pedagógicos complexos;
- Criar e gerenciar situações - problema, identificar os obstáculos, analisar e reordenar as tarefas;
- Observar os alunos nas atividades avaliando as competências em construção;
- Compreender e respeitar as diferenças socioculturais;
- Incentivar a cooperação entre os alunos;
- Estimular o trabalho independente;
- Resolver problemas;
- Manter-se atualizado;
- Organizar-se;
- Planejar suas aulas;
- Adaptar materiais e metodologias;
- Facilitar a expressão corporal;
- Ter consciência de seus direitos e deveres;
- Ter iniciativa, autoconfiança e autocontrole;
- Possuir equilíbrio emocional;
- Ser flexível.

MÉTODOS AVALIATIVOS
Os métodos avaliativos devem ser claros, pois é uma questão político pedagógico ter uma reflexão crítica e contínua do que é realizado na escola e sua ação na sociedade. As provas e notas são instrumentos validos para avaliar a aprendizagem, porém não devemos limitar apenas nestes instrumentos por isso, a avaliação deve contemplar uma concepção mais ampla, uma vez que envolve formação de juízos e apreciação de aspectos qualitativos.
O processo de avaliação da aprendizagem deve compreender uma ação reflexiva, sendo um instrumento essencial no desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo. Na educação, a avaliação deve acontecer de forma organizada e planejada de acordo com as normas que regem o Sistema de Ensino. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB Nº 9394/96, em seu artigo 9º, Inciso VI, a União incumbir-se-á de assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no Ensino Educação Básica e Superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de propriedades e a melhoria da qualidade do ensino.
O artigo 24, inciso V, alínea a, ressalta que a avaliação deve ser contínua e cumulativa no desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
Para nós a avaliação da aprendizagem deverá contar os objetivos propostos no planejamento do professor e será feita continuamente através de trabalhos individuais e em grupos, provas subjetivas e/ou objetivas ou outros procedimentos pedagógicos, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Devendo observar a aprendizagem do aluno que apresentar necessidades educacionais especiais será adequada ao seu nível de desenvolvimento e não apenas a idade que se encontra, observando suas habilidades e competências, contando com a participação dos profissionais envolvidos em seu processo educacional.
Tendo uma concepção democrática, nas quais a escola deve se valer tanto do processo de avaliação quanto do compromisso de todos os envolvidos, dando ao educando oportunidade que deve ser exercida através do direito de avaliar e ser avaliado, participar do processo e ser ouvido.
Ao oportunizar o aluno de ressaltar os seus interesses, oportunizamos  reconhecê-lo como sujeito do seu contexto histórico, o que o torna um ser particular.
Atitudes e valores devem ser acompanhados, pois eles fazem parte do processo educativo, assim, pode-se dizer que levar em conta os diferentes aspectos do desenvolvimento dos alunos não significa atribuir notas e conceitos a tudo que se realize nas atividades escolares.
Após muda discursão chegamos a conclusão que avaliar é acolher o aluno no seu ser e no modo de ser, como estar; para a partir daí, decidir o que fazer, e onde o processo avaliativo será sempre contínuo. 

EXTENSÕES AVALIATIVAS
Todos os contatos com o aluno pode ser avaliado, onde o mesmo deve ser estimulado a progredir cada vez mais. Os educadores devem refletir sobre a ação avaliativa de forma a identificar os conhecimentos prévios do aluno, auxiliando-o no seu processo de desenvolvimento e construção da sua autonomia.
O processo da ação de avaliar deve ter uma coerência metodológica, não sendo simples e nem complexa levando em consideração a contextualização e fatos históricos vividos pelos alunos, influenciando na sua forma de aprender.
O professor deve conheça as características do grupo como um todo, o desenvolvimento cognitivo, psicológico e social, e, a partir daí, organize condições adequadas para a aprendizagem, redirecionando o planejamento e suas estratégias de ensino, ajudando o aluno em sua construção e transformação.                                                                                                                                                       A direção tem responsabilidade pela integração e articulação de todas as ações desenvolvidas na escola, dando direcionamento ao ensino, a aprendizagem e, em especial, ao processo avaliativo, oferecendo condições e recursos necessários à prática pedagógica, promovendo a análise, a discussão coletiva das avaliações, assegurando o sucesso escolar a todos os alunos.
Um sentido amplo mediante a necessidade de formação do educando; são interligadas e não podem ser dissociadas umas das outras, sendo referencias nas quatro dimensões, a avaliação e o professor, aluno, família e o conselho de classe.
·         Avaliação e o Professor: Deve investigar quais as dificuldades enfrentadas pelos alunos, o porquê dessas dificuldades e os meios para superá-las, só assim podem ser criar novas formas de intervir numa situação e considerar a avaliação um instrumento de aprendizagem. Para que isso ocorra são necessários instrumentos, critérios de avaliação e registros que enfoquem as várias dimensões do processo educativo e, principalmente, que se saiba interpretá-los, para que se tornem eficazes, pois alguns objetivos planejados que não foram alcançados durante o processo de ensino e aprendizagem necessitará de ajustes mediante as dificuldades apresentadas pelos alunos. É necessário que este reveja o currículo, o plano de curso, o planejamento, as estratégias, os métodos e os materiais didáticos até que consiga os resultados esperados. Os resultados esperados devem levar em consideração as expectativas que se quer alcançar com a aprendizagem dos alunos, considerando as competências e habilidades propostas para cada área de conhecimento, de modo a refletir sobre os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.

Todo professor de Educação Física deve ter em mente:
- Ter clara a concepção utilizada como suporte da prática pedagógica;
- Planejar as suas aulas cotidianamente e na realidade do aluno;
- Reelaborar e atualizar seus conhecimentos;
- Estabelecer com clareza o que será avaliado;
- Selecionar e comunicar aos alunos as técnicas e instrumentos de avaliação a serem utilizados;
- Dar ao aluno o direito de questionar, duvidar e errar;
- Considerar o erro como um dos indicadores do nível de aprendizagem;
- Fazer retroalimentação em tempo hábil;
- Registrar os resultados da avaliação para acompanhamento e progressão do aluno;
- Explicar previamente ao aluno o que se espera dele ao final de cada atividade proposta;
- Estimular e incentivar os alunos a superar os desafios;
- Diagnosticar os avanços e dificuldades dos alunos, propondo atividades de recuperação paralela.
·         A avaliação e o aluno: O aluno deve analisar suas atitudes, valores, habilidades e competências, tornando-o sujeito do processo ensino e aprendizagem, conquistando sua autonomia de forma responsável. A avaliação é fundamental para o aluno, quando ele participa do processo avaliativo, interpretando seu desempenho com relação ao desenvolvimento intelectual, procurando superar suas dificuldades e limites, de forma interativa e integrada com o contexto educacional e social.
·         A avaliação e a família: O diálogo deve ser prática constante na relação escola-família, ressaltando os aspectos positivos, progressos e possibilidades de melhora. Assim deve envolver o aluno, a família informa-os sobre o desempenho dos alunos é um direito deles e dever da escola, ajudando-os a entender o processo de avaliação, ter conhecimento do conteúdo, da forma como os professores ensinam e avaliam seus filhos. Realizando uma relação de confiança, estimulando-os e incentivando-os a superarem suas dificuldades, favorecendo-os no crescimento como aprendiz e como pessoa.
·         A avaliação e o conselho de classe: Sempre que pensar em conselho deve pensar em ação coletiva em busca de resolução dos problemas pedagógicos, administrativos e comunitários da escola, como forma preventiva à reprovação, ao abandono e à evasão escolar, como também um momento de reflexão para a equipe gestora, alunos e pais/responsáveis, para obterem uma visão de conjunto, no qual o aluno não deverá ser rotulado, mas avaliado num todo, considerando seus limites, para elaborar propostas que venham melhorar o processo educativo. O resultado final deve promover a aprendizagem efetiva, tento em consenso uma intervenção para o processo de ensino e aprendizagem.




Criando atalhos para melhor avaliar

Formação da ideia
A direção juntamente com cada professor deverá criar oportunidade para que os alunos apresentem suas dificuldades em forma de um plano de estudo, que possibilite o desenvolvimento de competências e habilidade necessárias. Este plano de estudo pode ser através de aulas de reforço e ate mesmo retirada de duvidas.

Diversificação das atividades
Deve ocorrer em todo o período letivo, podendo oportunizar os alunos uma vivencia além dos muros da escola, devendo ser previamente programa e avisada os pais e responsáveis. Podendo ser trabalhado individualmente ou em conjunto com outras disciplinas e devem constar os rendimentos e dificuldades dos alunos diante de cada conteúdo trabalhado. As informações ou registros sobre o desempenho do aluno devem ser revistos sempre que for necessário, ao longo de todo o ano letivo.

 Monitores
            Os alunos tem auxiliar em todo o ano letivo podendo fazer um horário especial para atendimento dos alunos com dificuldades, desde que seja bem orientado e havendo o auxilio quando necessário do professor. 

Correção das Provas
            Deve ter uma retroalimentação das provas, oportunizando o aluno a verificar os seus erros e acertos, podendo ser feita esta correção juntamente com os alunos.

AVALIAÇÃO DOS CONTEÚDOS PELO PCN
No ensino da Educação Física Escolar é anunciada pelo PCN como possibilitadora do aluno ampliar a visão sobre cultura do movimento e através desta prática tornar o aluno autônomo para a prática pessoal dentro da sociedade que está inserido com a finalidade de expor seus sentimentos, afetos e emoções através dos conteúdos, assim ressignificar esses elementos da cultura e construí-los coletivamente é uma proposta de participação constante e responsável na sociedade. Para contribuir com essa responsabilidade social, a Educação Física no Ensino Básico é norteada pelos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.
  • Conteúdos conceituais: Abrange a parte dos conceitos, fatos e princípios que conduzem o aluno à representação da realidade, operando através de símbolos, ideais, signos e imagens. Assim o aluno necessita de informações e ao mesmo tempo vivenciar situações problematizadas para apropriar–se de novos conhecimentos.
  • Conteúdos procedimentais: E o processo colocado em ação para atingir os objetivos e metas pré – estabelecidas. Oportuniza o aluno a ser a autonomia para analisar e criticar os resultados obtidos e propor novas nas atividades escolares..
  • Conteúdos atitudinais: É referente às normas, cultura e valores, que permeiam todas as ações educativas do aluno.
Deve ser trabalhado em sala de aula dos os três conceitos de forma interligadas e sempre levando em consideração a aprendizagem do aluno.


Currículo estruturado da Educação Física:
Ensino Infantil:

Fev./Março/Abril
Maio/Junho
Agosto/Set.
Outubro/Nov.
Infantil I
- Sensibilidade corporal I
- Sensibilidade corporal II

- Estruturação espacial
- Sensibilidade corporal III
- Equilíbrio
- Jogo simbólico I
Infantil II
- Jogos simbólicos II

- Rodas e brincadeiras cantadas

- Coordenação motora global

- Ritmo

Infantil III
- Estruturação corporal

- Jogos de construção
- Jogos de bolas com as mãos
- Jogos de regras
Infantil IIII
- Jogos de regras

- Jogos de bolas com os pés

- Jogos circenses

- Jogos de oposição


Ensino Fundamental I:

Fev./Março/Abril
Maio/Junho
Agosto/Set.
Outubro/Nov.
1° ano
- Jogos simbólicos
- Jogos 1
- Cantigas e rodas
- Jogos musicais
- Jogos de acoplagem
- Atividades circenses
2° ano
- jogos recreativos
-Hábitos de higiene
- Brincadeiras tradicionais
-Danças regionais
- Brincadeiras com bolas,arco,cordas,
Bastões, pneus,
garrafas,jornal,etc.
- Danças folclóricas
- Oficina de brinquedos
3° ano
- Lutas
- Jogos de socialização
- Jogos eletrônicos
- Jogo de bola com mãos e pés

- Atividades circenses
-Danças regionais

- Festival de danças populares
4° ano
- Jogos de cartas e tabuleiros
- Ginástica geral
- Jogos de oposição
- jogos com redes e bastões
- Atividades adaptadas
- Jogos com regras
- Manifestações afro/brasileiras
- Teatro
5° ano
- Jogos pré- desportivos
- Alongamento e relaxamento
- Alongamentos e relaxamento
- Esportes individuais e coletivos 1
- Teatro
-Expressão corporal
- Saúde, mídia e consumo
-Ginástica escolar






Ensino Fundamental II:

Fev./Março/Abril
Maio/Junho
Agosto/Set.
Outubro/Nov.
6° ano
- Esporte coletivo 1 - Volêi
- Jogos de tabuleiro

- Esporte Individual 1 - Atletismo

- Jogos e brincadeira populares
7° ano
-Esporte Coletivo 2- Handebol

- Jogos cooperativos

- Esporte individual 2- Natação

- Atividades Rítmicas I

8° ano
- Esporte coletivo 3- Basquete

- Ginástica Geral
- Esporte Individual 3 - Ginástica
- Atividades expressivas II

9° ano
- Esporte coletivo 4- Futebol

- Lutas

- Esporte Individual 4- Esporte de Aventura
- Atividades circenses


Ensino Médio:

Fev./Março/Abril
Maio/Junho
Agosto/Set.
Outubro/Nov.
1° ano
- Relação entre esporte e lazer
- Função social
- Esporte e mídia
- Esporte e ciência
- Alongamento de relaxamento
- Doping
- Mídia e estética
- Ginástica de academia
2° ano
- Lutas

- Danças regionais
- Esportes radicais

- Manifestações afro/brasileiras

3° ano
- Jogos eletrônicos
- Alongamentos e relaxamentos

- Atividades circenses

- Atividades Adaptadas











REFERÊNCIAS

AYOUB, B. Reflexões sobre a educação física na educação infantil. Ver Paul Educ Fis;
São Paulo. Edu. Fis; São Paulo, supl. 4 p.53, 2001. Disponível em www.citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v15%20supl4%20artigo6.pdf. Acesso em 19/7/2014 às 19hs.

BRASIL. Lei n° 9394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação Nacional. Art. 26°. Disponível em<http//www.portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf.>. Acesso em:19/7.2014.

________. Parâmetros Curriculares Nacionais : educação física/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília ,MEC/SEF, p. 19-24. 1997

________. Referencial Curricular do Ensino Fundamental das escolas públicas do Estado do Tocantins: Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano. 2ª Edição / Secretaria de Estado da Educação e Cultura. Palmas – TO (Brasil). 281 p. 2008.


CORREIA, Walter. Educação Física no Ensino Médio: questões impertinentes. São Paulo: Plêiade, 2009. Capitulo 3.


PIAGET, J. A psicologia da criança. Difel: São Paulo, 1982.




CONSIDERAÇÕES:

Ao professor agradecemos a belíssima  oportunidade que nos deu na elaboração deste trabalho, nos mostrou formas de pensar o ensino da Educação Física não apenas na perspectiva de uma disciplina como tantas outras que existem na escola, mas olha-la de forma a construir um vinculo entre escola, aluno, e conhecimentos adquiridos na nossa formação. Este trabalho como os demais que concluímos no decorrer desta disciplina nos trouxe uma bagagem extra, nunca pensamos que pudéssemos construir algo como esse, contendo falhas sim, mas com tal exemplificação ficou claro como devemos embasar nossa prática, pois como afirma Antônio Nóvoa, a riqueza dos discursos e a pobreza das práticas é a coisa mais comum no meio educacional.
Nosso agradecimentos Prof. Márcio. Atenciosamente;

Bárbara Carvalho

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