Páginas

sexta-feira, 8 de junho de 2012

ANÁLISES HEMATOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS DE MILITARES E SEUS FAMILIARES COM ATIVIDADES FÍSICAS CONTROLADAS


Graduanda: Natália Fernanda do Couto                        Matrícula: 200910507
Orientadora: Prof. Dra. Ana Paula Peconick




Resumo:
A maioria dos trabalhos que avaliam o treinamento físico se preocupa com a análise dos parâmetros antropométricos, fazendo com que exista uma lacuna entre as análises fisiológicas gerais, dentre elas a avaliação de parâmetros hematológicos e bioquímicos.  A avaliação destes parâmetros se faz necessária, pois o treinamento físico provoca um estresse fisiológico inicial e acredita-se que existam benefícios para a resposta imunológica a médio e longo prazo.  Através da análise de células e parâmetros bioquímicos é possível fazer inferências no status imune inato do indivíduo.
O objetivo deste estudo é avaliar o comportamento hematológico e bioquímico de pessoas submetidas a atividades controladas.
A amostra será composta por 20 indivíduos de ambos os sexos, voluntários, com idades entre 20 e 60 anos, policiais militares da Polícia Militar de Minas Gerais da cidade de Lavras e dependentes adultos de militares, participantes do Programa de Tratamento e Prevenção da Obesidade.
Eles serão submetidos a um treinamento físico que deverá ser realizado 3 vezes na semana em dias alternados com duração aproximada de 110 a 120 minutos durante 12 semanas.
       Previamente ao treinamento, os indivíduos participantes serão avaliados quanto aos aspectos antropométricos, físicos e funcionais. As análises hematológicas e bioquímicas serão realizadas em laboratórios credenciados na cidade de Lavras financiados pelo convênio da Polícia Militar de Minas Gerais (IPSM). Todas as avaliações serão realizadas novamente após o período de treinamento físico.

Referências Bibliográficas:

MARTINEZ AC e ALVARÉZ-MON M (1999). O sistema imunológico (I): Conceitos gerais, adaptação ao exercício físico e implicações clínicas. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 5, Nº 3 – Mai/Jun.

LEANDRO, CG, CASTRO RM, NASCIMENTO E, PITHON-CURI TC e CURI R. Mecanismos adaptativos do sistema imunológico em resposta ao treinamento físico. Rev Bras Med Esporte 13: 5. Set /Out 2007.

COSTA ROSA LFPB e VAISBERG MW. Influências do exercício e resposta imune. Rev Bras Med Esporte, v. 8,n. 4, Jul/Ago 2002.

ABBAS AK, LITCHAMN AH, e PILLAI S. Imunologia Celular e Molecular. 6ªEd. SãoPaulo – SP. Ed.Elsevier 2008.

LEANDRO, C.G.; NASCIMENTO, E.; CASTRO, R.M.; DUARTE, J.A.; CASTRO, C.M.M.B. Exercício físico e sistema imunológico: mecanismos e integrações. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto 2: 5 80–90, 2002.

RODRIGUES VC e ÁVILA WRM (2008). Resposta imunológica ao exercício físico. Revista Digital Efdeportes 13: 120. Maio.

DANGELO, J. G., FATTINI, C. A., Anatomia Humana Básica, Atheneu, (1997)

CARVALHO, WF. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. Coopmed Editora Médica. 8ª Edição, 2008.

GLANER, M.F. Importância da aptidão física relacionada à saúde. Rev. Bras. Cineant. & Desemp. Humano, v. 5, n. 2, p. 75 – 85, 2003.

ARAUJO, D.S.M.S e ARAUJO, C.G.S. Aptidão física, saúde e qualidade de vida relacionada à saúde em adultos. Rev Bras Med Esporte, v. 6, n. 5, Set/Out, 2000.

BEUTLER, B. Innate Imunity: an overview. Molecular Immunology 40 (2004) 845–859.

MOSER, M e LEO, O. Key concepts in immunology. Vaccine 28S (2010) C2–C13.

PRESTES, J.; FOSCHINI, D.; DONATTO, F.F. Efeitos do exercício físico sobre o sistema imune. Rev. Bras. de Ciências da Saúde, ano III, n. 7, jan/mar 2006.

GLEESON, M.; BISHOP, N.C.; STENSEL, D.J.; LINDLEY, M.R.; MASTANA, S.S.; NIMMO, M.A. The anti-inflammatory effects of exercise: mechanisms and implications for the prevention and treatment of disease. Nature Reviews Immunology, v. 11, September, 2011.

NATALE, V.M.; BRENNER, I.K.; MOLDOVEANU, A.I.; VASILIOU, P.; SHEK, P.; SHEPHARD, R.J. Effects of three different types of exercise on blood leukocyte count during and following exercise. Sao Paulo Med J/Rev Paul Med v. 12, n. 1, p. 9-14, 2003.

COSTA ROSA, L.F.B.P.; BATISTA JUNIOR, M.L. Efeito do treinamento físico como modulador positivo nas alterações no eixo neuroimunoendócrino em indivíduos com insuficiência cardíaca crônica: possível atuação do fator de necrose tumoral-α. Rev Bras Med Esporte, v. 11, n. 4 – Jul/Ago, 2005.

YAMADA, A.K.; CAVAGLIERI, C.R. Avaliação dos efeitos do treinamento de forca sobre o sistema imunológico de atletas do voleibol, em diferentes etapas de periodização. 15° Congresso de Iniciação Científica, UNIMEP, 2007.

BROZEK, J.; GRANDE, F.; ANDERSON, J.T.; KEYS, A. Densitometric analysis of body composition: revision of some quantitative assumptions. Ann. N. Y. Acad. Sci. 110: 113-40, 1963.

BILATE, A.M.B. Inflamação, citocinas, proteínas de fase aguda e implicações terapêuticas. Temas de Reumatologia Clínica, v. 8, n.2, junho 2007.

GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes do município de Londrina (PR), Brasil. MOTRIZ - Volume 4, Número 1, Junho/1998.

ARTHAM SM, LAVIE CJ, MILANI RV, VENTURA HO. Value of Weight Reduction in Patients with Cardiovascular Disease. Curr Treat Options Cardiovasc Med. v. 12(1), p. 21-35, 2010.

JEKLOVA, E.; LEVA, L.; KNOTIGOVA, P.; FALDYNA, M. Age-related changes in selected haematology parameters in rabbits. Research in Veterinary Science 86 (2009) 525–528

ATKINSON, J.; TAWSE, S. Exploring haematology nurses’ perceptions of specialist education’s contribution to care delivery and the development of expertise. Nurse Education Today (2007) 27, 627–634.


2 comentários:

  1. Fiquei inquieto aqui até você dizer a palavra "crônico". Depois disso achei tudo excelente! Mandou muito!

    ResponderExcluir
  2. Que bacana que você conseguiu apoio para utilizar laboratórios e assim poder fazer as inferências adequadas. Você poderia ter explicado com as suas palavras o vídeo, ficaria mais gostoso de assistir

    ResponderExcluir