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sábado, 27 de junho de 2015

Não Desista



Caros leitores
Descrever a minha trajetória ate aqui não é fácil, e também não caberia em poucas palavras. Buscarei então transmitir uma pequena parte dela.
Muitos falam que a educação física, é uma área fácil, com poucos estudos e que focaliza somente em esportes. Mas só quem se encontra percorrendo esse caminho sabe que não é bem assim e como é difícil essa trajetória.
Passei por cima de barreiras e grandes incertezas me encobriram tentando me desanimar e fazer com que eu desista,  mas a vida não é flores a todo momento e não é porque existam milhões de pedras no caminho que devemos desistir. Continuei e continuo firme e a esse quase final posso compreender o quão é maravilhoso poder atuar e contribuir na formação de futuros cidadãos.
A matéria fundamentos da educação física escolar contribuiu para minha formação e assim como também superou minhas expectativas pela disciplina. Pude desfrutar ainda mais de conteúdos da educação física que talvez não encontraria em outras disciplinas. Os estudos através dos autores, teses, artigos, produção de trabalhos como o programa educacional, me fez refletir e me integrar como já atuante na área. Pude presenciar vários debates onde percebi que não escolhi a profissão errada.
 E assim com eu pude desfrutar desses conhecimentos, espero que vocês também se deem a oportunidade de aprofundarem ainda mais nos conhecimentos que lhe são fornecidos e aproveitem cada aula para mergulhar a fundo.
Pois a educação é sim a esperança para nosso país. Então não desistem e lutem ao máximo para que se possam legitimar ainda mais nossa área, e lutem para que mesmo se encontrando derrotados sabemos que ainda podemos vencer e caracterizar melhor a educação física escolar.
E lembrem-se que seremos:
“Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura. Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza. Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste. Boniteza que se esvai de minha prática se, cheio de mim mesmo, arrogante e desdenhoso dos alunos, não canso de me admirar” (Paulo Freire, Pedagogia da autonomia, 1997).

Karina Escudeiro Mendes

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