Caros
leitores
Descrever
a minha trajetória ate aqui não é fácil, e também não caberia em poucas
palavras. Buscarei então transmitir uma pequena parte dela.
Muitos
falam que a educação física, é uma área fácil, com poucos estudos e que focaliza
somente em esportes. Mas só quem se encontra percorrendo esse caminho sabe que
não é bem assim e como é difícil essa trajetória.
Passei
por cima de barreiras e grandes incertezas me encobriram tentando me desanimar
e fazer com que eu desista, mas a vida
não é flores a todo momento e não é porque existam milhões de pedras no caminho
que devemos desistir. Continuei e continuo firme e a esse quase final posso
compreender o quão é maravilhoso poder atuar e contribuir na formação de
futuros cidadãos.
A
matéria fundamentos da educação física escolar contribuiu para minha formação e
assim como também superou minhas expectativas pela disciplina. Pude desfrutar
ainda mais de conteúdos da educação física que talvez não encontraria em outras
disciplinas. Os estudos através dos autores, teses, artigos, produção de
trabalhos como o programa educacional, me fez refletir e me integrar como já
atuante na área. Pude presenciar vários debates onde percebi que não escolhi a
profissão errada.
E assim com eu pude desfrutar desses
conhecimentos, espero que vocês também se deem a oportunidade de aprofundarem
ainda mais nos conhecimentos que lhe são fornecidos e aproveitem cada aula para
mergulhar a fundo.
Pois
a educação é sim a esperança para nosso país. Então não desistem e lutem ao
máximo para que se possam legitimar ainda mais nossa área, e lutem para que
mesmo se encontrando derrotados sabemos que ainda podemos vencer e caracterizar
melhor a educação física escolar.
E
lembrem-se que seremos:
“Sou professor a favor da luta constante contra
qualquer forma de discriminação, contra dominação econômica dos indivíduos ou
das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que
inventou esta aberração: a miséria na fartura. Sou professor contra o desengano
que me consome e imobiliza. Sou professor a favor da boniteza de minha própria
prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não
brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as
quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o
testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste.
Boniteza que se esvai de minha prática se, cheio de mim mesmo, arrogante e
desdenhoso dos alunos, não canso de me admirar” (Paulo Freire, Pedagogia da
autonomia, 1997).
Karina
Escudeiro Mendes
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