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quinta-feira, 12 de maio de 2011

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: SER OU NÃO TER???


NISTA-PICCOLO, Vilma Lení (Org.). Educação física escolar: ser... ou não ter?. Campinas: Unicamp, 1993. 136 p.


INTRODUÇÃO
A Educação Física Escolar (EFE),deixou de ser um espaço de novas experiências de movimento,onde o aluno se integra socialmente,desenvolve seus domínios cognitivo,motor e afetivo – social,para ser o espaço reservado às crianças que possuem bom desempenho no esporte,geralmente escolhidos pelo professor.Por outro lado,o professor está também condicionado ao contexto sócio –econômico,cultural e político na sociedade.
APRESENTAÇÃO DOS CAPÍTULOS
CAP.1) EFE: A busca da relevância.
Este artigo levanta questões sobre a eterna busca de reconhecimento da EFE,Esse reconhecimento deve ser buscado dentro do contexto da educação brasileira,como qual quer outra disciplina.
“Deixar de sermos neutros e ingênuos é o primeiro passo para a busca da relevância.”
CAP.2) EF não escolar.
Este artigo trata de como os professores podem usar a EF não escolar(brincadeiras e cantigas feitas nas ruas,dentre outras coisas)a favor da EF nas escolas.Devemos pegar essas atividades e transformá-las,adaptá-las,para que os alunos se interessem mais pelas aulas,assim como se interessam por brincar nas ruas.
CAP.3)EFE: Uma abordagem cultural.
A EF deve estar atenta a bagagem cultural de cada aluno,porque o que é aparentemente errado em algumas culturas não é em outras.E deve conseguir usar isso a seu favor.
CAP.4)Um programa de EF adequado ao desenvolvimento da criança.
Os programas de EFE geralmente não são adequados as necessidades das crianças,e acredita-se que isso ocorre devido a falta de comprometimento dos professores nas suas propostas de atividades,que devem respeitar as faixas etárias e o desenvolvimento de cada criança.
CAP.5)Brincar de viver o corpo.
Temos que fazer as crianças compreenderem que o “corpo não é como uma maquina com peças separadas que se juntam para desempenhar uma determinada função,mas como uma unidade que em conjunto e só assim poderá dar harmonia e vida ao ser que é movimento e transformação.”
CAP.6) Diferentes tipos de influências sobre as motivações de crianças em uma iniciação desportiva.
“As motivações dos atletas tem sido classificadas de diversas maneiras,incluindo desde as necessidades fisiológicas ou psicológicas básicas,até a influência de fatores decorrentes da vida em sociedade.
CAP.7)EF no 2° grau: Novas perspectivas?
A EF no 2 ° grau tem seu compromisso redobrado com a educação,porque nessa fase em que as outras disciplinas estão focando as teorias para melhor desempenho no vestibular,a EF terá seu grande momento,se servir para diminuir as tensões causadas por essa fase,deve apresentar temas que sejam do interesse desses jovens.
CAP.8) Propostas de aulas de ginástica.
Esse capítulo é a transcrição de uma carta enviada por um professor a suas ex-alunas,em resposta a uma carta das mesmas solicitando sugestões de atividades que poderiam ser dadas em aulas de iniciação na ginástica.


Acadêmica Claudia Cruz

3 comentários:

  1. Trazer o contexto do aluno para dentro da escola realmente é uma prática interessante. As bricadeiras, jogos, vivencias e experiencias dos alunos tem grandes contribuíções se usadas de forma pedagógica a favor das aulas de Educação Física.

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  2. Conhecer o ambiente cultural no qual os alunos estão inseridos e aproximar essa realidade a da escola enriquece as aulas de Educação Física.
    Graduanda Leandra Sousa.

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