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quarta-feira, 4 de maio de 2011

ENTRE O "NÃO MAIS" E O "AINDA NÃO ": Pensando saídas do não-lugar da EF Escolar I

Ms. FERNANDO JAIME GONZÁLEZ
Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UFSM
Doutorando em Educação Física UFRGS
Professor do Departamento de Pedagogia Unijuí


Dr. PAULO EVALDO FENSTERSEIFER
Doutor em Educação pela Unicamp
Professor do Departamento de Pedagogia Unijuí


A partir do século passado a Educação Física (EF) estabeleceu uma relação simbiôntica com o esporte (saúde e esporte), onde esse fenômeno acabou sendo praticamente dominados nas aulas de EF. A tal ponto de, ser plenamente possível confundir EF escolar com prática esportiva. Esse processo, que ficou conhecido com a esportivização da EF escolar que foi dominado durante várias décadas, e passou a ser questionado no transcurso dos anos de 1980, que ficou conhecido como o movimento renovador da EF brasileira. Movimento este que impulsionou mudanças em diversas dimensões de nossa área. O movimento renovador entendeu que uma das ações necessárias para transformar a EF seria “elevá-la” à condição de disciplina escolar, tirando-a da categoria de mera atividade. Essa ruptura com a tradição, do que podemos denominar de o “exercitar para”, colocou à EF a necessidade de reinventar o seu espaço na escola, agora com o caráter de uma disciplina escolar, subordinada a funções sociais de uma escola republicana, comprometida com a necessidade de enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. É bom ter clareza de que esse processo da EF não existe enquanto prática hegemônica, onde significa que essa responsabilidade deva passar pela invenção de novas práticas pedagógicas. Assim, na nossa compreensão a EF se encontra “entre o não mais e o ainda não”, ou seja, entre uma prática docente na qual não se acredita mais, e outra que ainda se tem dificuldades de pensar e desenvolver. A EF deve ter perspectivas ao enfrentar os desafios, e apresentar possibilidade de produzir respostas que levam em conta a especificidade da instituição em que se encontra, identificando o campo de conhecimento que lhe é particular e o modo como os conhecimentos são tratados, e cabe a escola primeiramente conservar e transmitir os conteúdos culturais de uma civilização ou nação.


2 comentários:

  1. Cabe a nós graduandos transformar a visão negativa que as pessoas tem da Educação Física e transforma-la numa área de conhecimento tão ou mais necessária que outras disciplina ofertadas pela escola.
    Graduanda Leandra Sousa

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  2. este livro tem a temática semelhante a do apresentado por mim,e esse tema precisa ainda de ser muito discutido.Temos que conseguir mostrar que a EF tem vez,e sempre terá>

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